terça-feira, 1 de maio de 2012

A Aula Viva como estratégia de Ensino/Aprendizagem.


ESCOLA MUNICIPAL DUQUE DE CAXIAS
DIREÇÃO MARIENE CARVALHO
COORDENAÇÃO ENILZA ROCHA
PROFESSORA EUMA SENA



A Aula Viva como estratégia de Ensino/Aprendizagem.

"E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar..."
                                                                                               Gonzaginha





Este relatório é resultado da viagem de estudos realizada a cidade de Ibipeba no povoado de Mirorós no dia 27 de abril de 2012, atividade integrante da disciplina de Geografia, História, Arte e Ed. Física, organizada e orientada pelos Professores Cristiano Rocha, Euma Sena, Lidia e Marizete Macedo, Coordenada pela professora Enilza Machado.
A Aula Viva teve como objetivo Compreender os fatores que causam uma devastação e degradação da barragem de Mirorós como a utilização dos recursos hídricos.
Para uma melhor organização da aula e aproveitamento das atividades em campo foi montado um roteiro. Neste roteiro continha os objetivo da aula, os horários de visita em cada local da Barragem e os pontos das paradas técnicas. A Aula Viva realizada na Barragem Manoel Novais (Mirorós) contou com o apoio da CODEVASF na pessoa do Sr. Isaías funcionário da mesma, para coordenar a aula. Os pontos para paradas técnicas foram escolhidos previamente pelos professores e coordenadores. O critério de escolha para cada parada foi o grau de relevância dos lugares para a observação e análise das questões colocadas em debate pelos professores e alunos em sala de aula. Os alunos e professores utilizaram como material de apoio maquinas fotográficas, UCA, caneta e papel.

                                                                       (FOTO 1)
O percurso teve início quando saímos da areá da CODEVASF e fomos a primeira parada (ver foto 1) /Sr. Isaías fala de forma emocionada como aconteceu a suspensão da aguá para os irrigantes. Em seguida seguimos direto para a Barragem. (ver fotos 2,3,4,5,6,7,8). Demos aquela parada para o lanche-almoço pois nossos alunos estavam tão radiante e entretidos pelas informações obtidas que esquecemos de lanchar e mesmo debaixo de um sol escaldante nem mesmo a aguá foi lembrada pelos nossos alunos, a fome que tinham era de informações, fotos, vídeos. Ver (fotos 9,10,11,12,13) parada para almoço. Descansamos um pouco enquanto a turma se divertia em um pequeno córrego ainda restante a beira da Barragem, em seguida voltamos a CODEVASF e fomos direto visitar um irrigante, (fotos 14,15,16,17,18)

Um pouco da Barragem Manoel Novais.

O Complexo Mirorós, localizado às margens do rio Verde, afluente do rio São Francisco, completa 20 anos. Idealizado por Turíbio Santos, político influente da região, e pelo deputado federal Manoel Novaes, o Complexo é constituído pela Barragem, com capacidade para acumular 158 milhões de metros cúbicos, pelo Projeto de Irrigação de Mirorós, com aproximadamente 3.300 hectares e pela Adutora do Feijão, com mais de 250 quilômetros de extensão atendendo a várias sedes Municipais, uma centena de localidades e uma população de mais de 250 mil habitantes, situada na Microrregião de Irecê – Bahia. O Complexo gerou grandes transformações socioeconômicas na região de influência, representando mais uma alternativa de geração de emprego, renda e desenvolvimento.
A falta de água atinge o distrito irrigado de Mirorós há cerca de 3 anos, mas agora em 2012 a situação piorou e tem tirado o sono dos produtores locais devido aos prejuízos causados. No último dia 1º de abril, quando as comportas da Barragem de Mirorós foram fechadas para o perímetro irrigado, uma perda de 70% da produção foi registrada. No local, o cultivo da banana é a principal atividade econômica, que é explorado por cerca de 200 pequenos produtores que sobrevivem da lavoura. É bom lembrar que “hoje os produtores estão utilizando água de poços coletivos para irrigar suas plantações, mas estes poços não atendem à demanda e só conseguem irrigar cerca de 30% da área plantada  em torno de 1.580 hectares”.
http://www.codevasf.gov.br/noticias/2004/20040805_02



2 comentários:

  1. O valor da aula viva, no campo de pesquisa, aguça o olhar do estudante, provocando interesse em questionar e buscar informações complementares a respeito do assunto em foco

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  2. Bom relato, Euma, parabéns... me diz uma coisa o que foi trabalhado em sala de aula com os alunos antes e depois da visita? Alguma discussão, reflexão, produção de material escrito, video, entrevista,... ainda faltam colocar algumas fotos, né? Bem, parabéns.

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