Hoje o Soldado da
Paz fracassou. Dividiu errado o seu exército, usou uma estratégia
ultrapassada, entregou uma função importante nas mãos de alguém
indigno dela e no final o resultado foi catastrófico. Viu seus
homens serem feridos, foi obrigado a recuar em uma batalha que
julgava fácil e teve que responder a uma pergunta que não gostaria:
“De quem é a culpa?” Sua mente começa a procurar por algum
culpado. Os soldados indisciplinados, o armamento ineficaz, pouco
treinamento, a geografia do local onde a batalha foi travada, o
horário. Não! Os indisciplinados deveriam ter sido tratados com
mais rigidez, o armamento revisado, os treinamentos intensificados, o
local da batalha deveria ter sido melhor escolhido e talvez devessem
ter travado o combate em um outro horário, mas não! E só havia um
culpado: ele mesmo. O Soldado da Paz sabe que todas as vezes que
procuramos um culpado para nossos problemas, estamos tirando de nós
a oportunidade de corrigi-los. Assumir os próprios erros significa
dar o passo mais importante para não mais cometê-los. O Soldado da
Paz sabe que a melhor maneira de fortalecer o seu exército é
assumindo as suas responsabilidades. Neste momento ele responde a
pergunta: “A culpa é minha”, diz, “e eu mesmo tratarei
reescrever o final de nossas histórias”.
Oi, Euma. Quem é Thiago Mendes? O fragmento acima foi retirado de algum livro ou site?
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