sábado, 10 de dezembro de 2011


GINCANA CULTURAL: Diversidade Cultural


JUSTIFICATIVA

Baseada em uma educação escolar, focada nos pressupostos de que o aluno é o protagonista das ações, as quais proporcionam a construção do conhecimento, venho propor atividades diferenciadas, para que haja troca de experiências e socialização entre alunos e alunos, alunos e professores, promovendo assim um ambiente de respeito, consideração e aprendizagem.
Para tanto, é necessário o desenvolvimento de uma gincana cultural, cujo tema é: "Filhos do Brasil, Netos do Mundo", onde, além de instigar o bom relacionamento, estará também motivando os alunos a um participação mais ativa das atividades escolares.
Ao analisar o quadro atual, percebo que há um desinteresse, ou até mesmo, uma falta de objetivos por parte de nossos alunos e professores. Com isso, é importante resgatar a auto-estima, a identidade e a percepção do "EU" enquanto ser participante de uma sociedade que a cada momento sofre transformação e com isso necessita de estar preparado para viver de tal forma a questionar, refletir, desenvolvendo ações que justifiquem a existência enquanto cidadão.
Desta forma ratifico a importância de uma gincana interdisciplinar, onde o eixo central é a percepção da importância dos valores morais e éticos. Com isso, se faz necessário o envolvimento de toda a comunidade docente e discente, priorizando os pontos fundamentais para que os objetivos sejam alcançados.


OBJETIVO GERAL

  • Propor aos alunos desafios que levem a perceber situações problemas que através do raciocínio, das atitudes e da reação, possam estabelecer relações de sabedoria, respeito e amor.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

*Perceber a importâncias do bom relacionamento e do respeito às diferenças individuais;
*Demonstrar as condições ensino-aprendizagem que os mesmos estão envolvidos, possibilitando avaliar as ações educativas;
*Promover momento de interação e socialização no ambiente escolar;
*Promover atividades diferenciadas que levem os alunos a protagonizar momentos de aprendizagem em que a sala, propriamente dita, não será necessária.
*Oferecer momento, espaço e atividades recreativas que levem ao alcance das expectativas quanto a diversão, percebendo a escola como um ambiente legal e alegre.

METODOLOGIA

*Incentivar a participação, condicionando espaço e atividades para todos mostrarem o potencial;
*Instigar e problematizar os conceitos e valores a serem trabalhados, condicionando ação e reação diferenciadas, as quais deverão ser mediadas pelos professores, em busca da percepção dos pontos positivos e negativos;
*Apresentar todas a atividades baseando-se no concreto, onde as experiências e demonstrações farão parte dos resultados avaliados.


PÚBLICO ALVO

Alunos do primeiro ao quinto ano da Escola Municipal Duque de Caxias.


AVALIAÇÃO

*Participação;
*Desenvolvimento;
*Comportamento;
*Trabalho em equipe;

ATIVIDADES

*Teatro;
*Paródia;
*Música;
*Desfile da Beleza Negra;
*Baleado
*Cabo de guerra;
*Futsal;
*Provas relâmpagos;
* Caça ao tesouro;

Embasamento teórico
Conteúdos programáticos

A história da relação entre Brasil e África vai muito além do período colonial e do tráfico de escravos ao qual a população se acostumou a referir-se a negros. Ela sempre esteve vinculada nos meios acadêmicos e em bancos escolares de forma secundária. Trabalha-se a África como se fosse a-histórica, isto é, um continente marcado apenas por guerras, fomes, epidemias, miséria, sem nenhum contexto histórico-político-social e cultural, ficando reduzida apenas a estereótipos.
Com isso, a lei 9.394/96 remete no artigo 25, parágrafo 4º que "o ensino da história e do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africanas e européias".
A lei 9394/96 passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos, referindo-se aos conteúdos programáticos: 26-A.
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
No entanto, além do estudo da África e dos africanos serão destacados as lutas dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro as áreas social, econômica e política, pertencentes, também à História do Brasil, relacionadas em todo currículo escolar principalmente nas áreas de Educação Artísticas, Literatura e História.
Em 2003, a lei nº 10.639/03, tornou obrigatório o ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira em todas as escolas de ensino fundamental e médio do país. A imposição se aplica a instituições públicas e privadas. A partir da sanção dessa lei, as escolas brasileiras passaram a ter que implementar o ensino da cultura africana, da luta do povo negro no país e de toda a história afro-brasileira nas áreas social, econômica e política. O conteúdo deve ser ministrado transversalmente, em todo o currículo escolar, com ênfase nas áreas de História Brasileira, Educação Artística e Literatura. "Essa lei é uma reivindicação muito antiga e altera a Lei de Diretrizes e Bases.

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